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Mégane R.S.

O novo Renault Mégane R.S. Sport, com caixa EDC de seis velocidades, vai chegar ao nosso país em Maio, por um valor que rondará 40.480€.

 

O novo R.S. vai chegar ao mercado português já em Maio com a versão Sport que, apesar da denominação, é a mais civilizada, com caixa manual de seis velocidades ou, em alternativa, com a caixa EDC de dupla embraiagem e o mesmo número de relações.

 

Mas o mais assanhado dos desportivos da Renault não se fica por aqui, pois antes do final do ano vai ressurgir nas versões Cup e Trophy, sendo esta última aquela que fará as delícias dos clientes mais exigentes, graças um motor com mais 20 cv e mais 10 Nm de binário.

 

Como é por fora?

O novo R.S. parece-se obviamente com um Mégane, e outra coisa não seria de esperar, mas nunca a Renault tinha ido tão longe, estilisticamente, para personalizar o seu desportivo.

 

 

 

O R.S. começa por ter vias consideravelmente mais largas (6,1 cm à frente e 4 cm atrás, face ao Mégane GT), alojadas nuns guarda-lamas mais volumosos. A carroçaria está recheada de entradas e saídas de ar, que se por um lado servem para refrigerar a mecânica e os travões, por outro reforçam a agressividade do modelo.

 

Os pára-choques em ambas as extremidades são diferentes e mais volumosos, à frente com uma “amostra” de lábio inferior para limitar o ar que passa sob a carroçaria, gerando um efeito lift que ninguém deseja, especialmente quem vai ao volante a alta velocidade, para a traseira assumir um desenho tipo extractor, que fica muito bem na fotografia, como é habitual nos desportivos. 

 

Além da carroçaria e das jantes específicas, o Mégane R.S. distingue-se ainda pela assinatura luminosa, pois a juntar aos faróis full LED e day running lights, de que alguns dos outros Mégane também vão beneficiar, o R.S. junta os três LED nas extremidades inferiores do pára-choques frontal, a fazer recordar o padrão de uma bandeira de xadrez.

 

E a sua função não é apenas estética, pois os três, separadamente, contribuem para melhor iluminar a estrada, desempenhando a função de faróis de berma, de nevoeiro ou de complemento aos médios e máximos, que agora iluminam mais longe do que o habitual.

 

E por dentro?

Uma vez sentados ao volante, torna-se evidente que o espaço é o mesmo, eventualmente beliscado pelos bancos da frente serem mais envolventes e volumosos, tipo bacquet, mas os materiais, que já são bons nos outros Mégane, atingem aqui um outro patamar.

 

Para quem se senta no melhor lugar a bordo, ou seja, ao volante, o R.S. oferece uma posição de condução correcta, onde tudo está à mão e até os condutores de estatura ‘fora do percentil’ conseguem ver bem a estrada, não bater no tecto e, sobretudo, ter o volante à mão de semear.

 

 

O painel de instrumentos é completo e visível, com o ecrã central (grande vertical) a permitir controlar todas as funções, do entretenimento ao conforto, passando pelas ajudas à condução.

 

Mais importante mesmo são os programas de condução, que dão acessoaos habituais modos, nomeadamente, Comfort, Normal, Sport (que atrasa a entrada do ESP e do controlo de tracção) e Race (que anula ambos), para os que querem extrair tudo o que o modelo tem para dar.

 

 

Há, como é habitual, um modo de condução Perso, em que o condutor se pode entreter a escolher a regulação que mais gosta para a sensibilidade do acelerador, do ruído do motor, é virtual, pelo que não vale a pena maçar-se, dureza da suspensão, assistência da direcção e tudo o resto.

 

O que traz de novo?

Bem, a lista é tão grande quanto sumarenta. Em matéria de cartas na manga, o novo brinquedo da Renault começa por oferecer o 4Control, um sistema de quatro rodas direccionais raro no mercado, único no segmento e ainda mais entre desportivos.

 

É similar ao que já conhecíamos na versão GT, mas com outros parâmetros, visando optimizar uma condução desportiva. E não, a ideia não é facilitar apenas as manobras de estacionamento em lugares apertados, é mesmo optimizar a aderência, em seco mas especialmente em molhado, fazendo depois verdadeiros milagres nas curvas mais apertadas, a começar pelos ganchos. E é só vantagens, pois o sistema em si é bastante simples e leve, não prejudicando o R.S. em mais de 20 kg.

 

 

As caixas continuam a ser a manual, ou em alternativa a EDC de dupla embraiagem a seco (para ser mais bruta e rápida), ambas com seis velocidades, mas o motor a que estão acopladas nada tem a ver com o antigo 2.0 turbo de 275 cv.

 

O bloco deriva das unidades 1.6 e 1.8 a gasolina (do Mégane, Scénic, Talisman e Espace) mais recentes da marca, onde foi aplicada uma nova cabeça, beneficiando de todos os truques do fabricante para reduzir as perdas por fricção que só provocam calor, mas roubam potência e penalizam consumos e emissões.

 

O resultado é 280 cv na versão Sport e Cup, com a potência a subir para os 300 cv na versão Trophy. Tudo isto com consumos muito inferiores (e logo as emissões poluentes) à anterior geração, e à concorrência.

 

De caminho, o novo R.S.recorre a discos de travão de maiores dimensões, sobretudo à frente, onde mais importa, sendo que a versão Trophy deita mão a discos bimetal, onde a zona de fricção continua em ferro, mas o centro é produzido em liga leve para reduzir o peso do mais desportivo dos Mégane R.S., que assim ganha 1,8 kg por roda.

 

Como é em estrada?

O novo Mégane R.S. é mais confortável e civilizado do que a geração anterior, especialmente se conduzido no modo Comfort ou Normal. Agindo apenas sobre o amortecimento e acessível através do ecrã central, ou com recurso ao botão de acesso directo ao Multi-Sense, na consola, entre os bancos, este sistema tem o condão de tornar o Mégane R.S. mais macio e, ao limitar a sensibilidade do acelerador, da caixa EDC e da direcção, aproxima o R.S. dos níveis de conforto da versão GT.

 

A estrada sinuosa e estreita aconselhava a alguma prudência, mas não impedia que se explorasse o potencial do novo desportivo da Renault em estrada aberta. A versão colocada à nossa disposição nesta fase do percurso, o Mégane R.S. Sport, permite conduzir rápido, respeitando os limites, enquanto se mantém uma agradável conversa com quem nos acompanha.  O motor é suave e progressivo, o que facilita a condução sem o recurso constante à caixa, que por ser a EDC pode ser comandada através da alavanca, ou das patilhas fixas colocadas junto ao volante.

 

 

Os travões são maiores (+15 mm), agora com 355 mm de diâmetro à frente, mas neste tipo de condução, revelam-se tão eficazes quanto os antigos. Pareceram-nos, isso sim, mais fáceis de dosear se a opção for privilegiar o conforto. Outro dos pontos favoráveis foi a sensação de solidez que a carroçaria transmite, sem ruídos parasitas e sem queixumes de qualquer tipo, mesmo quando atravessámos zonas com piso mais degradado.

 

As quatro rodas direccionais começaram por tornar-se evidentes ainda no parque de estacionamento, garantindo uma capacidade de manobra que nada tem a ver com um modelo com as dimensões de um Mégane, com 4,5 metros de comprimento, para depois em estrada, mesmo em ritmo de passeio, nos ajudar a evitar sustos naquelas curvas lentas e sem visibilidade, que de repente fechavam. Para as descrever, bastava apenas virar um pouco mais o volante, para que as rodas traseiras apontassem na direcção contrária (circulávamos abaixo de 60 km/h) e introduzissem a frente na curva.

Quando chega e por quanto?

O novo Renault Mégane R.S. Sport, com caixa EDC de seis velocidades, vai chegar ao nosso país em Maio, por um valor que rondará 40.480€.

 

Pouco depois será a vez de a mesma versão estar disponível com caixa manual (que oferece a vantagem de poder montar um autoblocante Torsen, altamente recomendável), proposta por apenas 38.780€. Comparado com o Type R equivalente, à venda por 46.900€ (ou 49.900€ na versão GT, com mais equipamento), fica evidente a competitividade do desportivo francês.

 

Ainda antes do final do ano passará a ser possível adquirir o Mégane R.S. Cup, por mais 1.700€, bem como a versão Trophy, com mais cavalos e mais força, cujo preço não está ainda definido.

 

 

 

fonte: observador.pt (adaptado)

 

 

Publicado por Benecar - David Santos em 2018-02-14
Categoria: Novos
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